A Prática Mágica da Cidadela

💎 Alquimia Operativa | News #032

Há cidades que nos chamam com uma voz que não vem do tempo, mas da eternidade. Quando cruzamos seus portais, não apenas entramos em um território, mas somos recebidos por uma memória ancestral.

Há nelas uma vibração distinta, um sopro invisível que desperta em nós algo que parecia perdido. Esses lugares não apenas nos abrigam, eles nos revelam.

Na Tradição Hermética, há o reconhecimento de que a Terra pulsa com centros de força. Locais onde as energias telúricas (forças naturais e espirituais oriundas das profundezas do planeta) se elevam como colunas de luz, afetando o ânimo e a lucidez dos que ali permanecem.

Quando um magista encontra um desses centros com o qual ressoa profundamente, ele está diante de sua cidadela.

A cidadela não é, portanto, uma construção externa, mas um acordo secreto entre o espírito e a terra.

Não precisa de muros nem de torres para proteger; sua força está na comunhão íntima entre o ser humano e as correntes invisíveis do mundo sutil.

  • É onde o caos se aquieta. Onde o cansaço da alma encontra repouso.

  • Onde as decisões difíceis ganham clareza.

  • Praticar a cidadela é redescobrir a geografia mágica da existência.

É escolher um solo específico para se reencontrar. Não como fuga, mas como retorno ao centro. A cidadela é o altar silencioso que a Terra ergue para o hermetista que a ouve.

E, talvez, ela esteja esperando você.

Um mesmo lugar pode ser cidadela para um e simples paisagem para outro.

Isso se dá porque cada alma vibra de forma distinta diante das múltiplas tessituras ocultas da Terra.

A resposta mágica de um território é sempre singular, um espelho que só reflete quem está pronto para se ver.

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